segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planejamento Estratégico

ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS EM EMPRESAS FORNECEDORAS DE TRANSPORTE PARA UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA

Graziele Laska Harmatiuk (Faculdade Bagozzi) grazi.laska@gmail.com
Joane C. Reddin Weinert (Faculdade Bagozzi) joane@pop.com.br

1. RESUMO

O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em empresas fornecedoras de transporte para uma indústria de produtos de higiene e limpeza. Visando identificar quais são as estratégias das fornecedoras estudadas, adotadas por seus dirigentes e colaboradores. Assim a competitividade é um fator considerado e relevante. O artigo descreve as formas de elaboração estratégica e a estratégia genérica adotada pelas empresas. O instrumento para a coleta de dados foi baseado em Mintzberg (2000), e Porter (1986). Os resultados demonstram que os fornecedores não possuem informação estratégica dos concorrentes e consideram primordialmente seus preços para ofertar serviços. Assim não estão preparados para um mercado dinâmico. Para compreender a estratégia é necessário conhecimento de como é o processo e desenvolvimento de elaboração, qual estratégia que rege a empresa e as influências do meio onde a mesma esta inserida.

Palavras-chave:
1) Elaboração de estratégias; 2) Competitividade; 3) Estratégia genérica

2. INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico no contexto da Gestão Empresarial é composto de vários fatores. Dentre os quais o processo de elaboração de estratégias e a sua definição compõem um deles. A competitividade imposta aos mercados é fundamental à análise comportamental das empresas buscando a vantagem competitiva através da elaboração de estratégias.
O estudo das estratégias é relevante, pois adicionados as escolhas atuais de uma organização pode auxiliar na prospecção de futuro. A implementação de estratégias é uma parte importante do planejamento estratégico, que frequentemente é negligenciado pelas empresas. Para Oliveira, (1999) a finalidade das estratégias é estabelecer quais serão os caminhos ou programas de ação que devem ser seguidos para serem alcançados os objetivos e desafios estabelecidos.
Para Mintzberg, (2000), Porter, (1986), estratégia é a busca permanente de vantagens competitivas, obtidas por processos de monitoramento e análise de ambiente que leva a um posicionamento diferenciado no mercado e a constante definição e redefinição do propósito da empresa visando criar valores para os grupos competentes.
Para a projeção de futuro, o estudo das estratégias empresariais é fundamental. Para Miles e Snow (1978), os padrões atuais de estratégias são reconhecíveis, então não é irracional especular sobre futuras formas de configuração organizacional e estratégia. As empresas necessitam inovar constantemente para permanecerem competitivas no mercado. Dessa forma a escolha da estratégia levará a organização a um desempenho adequado.
Baseados nas teorias de Mintzberg, (1973) e a sua definição de posicionamento de mercado de acordo com a teoria de Porter (1986), o presente trabalho tem por objetivo fazer uma correlação entre teorias e práticas organizacionais e a importância da análise das estratégias entre concorrentes, em relação aos fornecedores da empresa central do estudo de caso.
Para identificar o processo do desenvolvimento de estratégias, a metodologia utilizada será a pesquisa de campo amparada pela pesquisa bibliográfica.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As estratégias existem desde os tempos da guerra, onde para atingir um alvo era preciso ter todas as ações bem planejadas. Segundo Chiavenato (2003) “as constantes lutas e batalhas ao longo do século fizeram com que os militares começassem a pensar para agir”. A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e "ago”, "liderança" ou "comando").
Para Tzu (2009) “o mercado é um campo de batalha” e a empresa que quer ser competitiva precisa estar preparada elaborando estratégias que vão de encontro aos objetivos traçados no planejamento e implementando os recursos para que as metas sejam atingidas.
O planejamento estratégico é feito para que ela atinja a vantagem competitiva desejada. É projetado para ressaltar os pontos fortes e minimizar os fracos da empresa. Para Vansconcellos (1982) “planejamento estratégico é o processo através do qual a empresa se mobiliza para atingir o sucesso e construir o futuro”.
Para uma organização alcançar suas metas é preciso que haja planos e que estabeleça um caminho para alcançar estas da melhor maneira possível. Mantendo firme a posição no mercado, gerenciando bem as ações tomadas no presente e voltando estas para o futuro.
Ansoff (1997) coloca que estratégia é a regra para tomada de decisões. São regras de decisão em condição de conhecimento parcial em que as alternativas não podem ser examinadas com antecedência. Tomar uma decisão sem algum planejamento é fechar os olhos para um mercado futuro. Daí a importância de se ter bem definida uma estratégia na hora de tomar uma decisão, contribuindo para assertividade e agilidade.
Para Miles e Snow (1978) a escola estratégica envolve cinco características básicas: a coalizão dominante, as percepções dos membros da coalizão dominante, o monitoramento do ambiente externo e as estratégias dinâmicas.
Segundo Oliveira (1999) o planejamento estratégico possui três dimensões operacionais: delineamento, elaboração e implementação. E ainda coloca que “a elaboração da estratégia inclui a identificação das oportunidades e ameaças no ambiente da empresa e a adoção de estimativas de risco para as alternativas estabelecidas”.
O processo de elaboração de estratégias não é um processo isolado, é um processo que precisa se entrelaçar com tudo para gerenciar uma organização. Os sistemas por si mesmos não pensam, e quando usados para mais do que facilitar o pensamento humano, eles impedem o raciocínio.
Até que ponto a estratégia deve ser única ou nova? Para Mintzberg (2000) a escola de posicionamento nos diz que as estratégias são genéricas e únicas perspectivas particulares para visão de uma organização, porém não existem duas iguais, pois são criadas em um processo personalizado. Nessa escola, a organização deve ser examinada profundamente com uma análise do ambiente interno e externo para a formulação da estratégia.
Wright (2000) coloca que essas alternativas estratégicas são chamadas genéricas porque podem ser adotadas por qualquer unidade de negócio. São métodos estabelecidos para superar os concorrentes. Onde algumas empresas vão buscar altos lucros e baixo custo, ou qualidade independente de valor, ou ainda melhor diferenciação em um segmento de mercado.
Para se construir ou manter um posicionamento é necessária uma estratégia. Para Porter (1986) as organizações devem definir uma estratégia genérica para sua atuação. Para o autor existem três tipos de estratégias competitivas empresariais, são elas: liderança de custos, diferenciação e enfoque.
Segundo Porter (1986) liderança em custo enfatiza a produção padronizada pelo menor custo possível por unidade para atender o público com demanda sensível a preço. Diferenciação refere-se à produção visando atender uma demanda que é pouco sensível ao preço e Foco significa atender os desejos de um grupo particular que ocupa uma parte pequena da demanda de toda indústria.
A elaboração e acompanhamento das estratégias ajudam a empresa, pois dependendo das decisões tomadas no passado o desempenho da empresa hoje pode ser afetado. E o futuro será modelado pela direção que segue. O gestor deve ter consciência de que o controle do processo é importante para agir eficazmente em um quadro de decisão.
4. METODOLOGIA

Para a fundamentação teórica, a pesquisa bibliográfica utilizada para basear a pesquisa foi a teoria de Mintzberg (2000), para a elaboração da estratégia da empresa, e Porter (1986), para a análise da estratégica genérica. Esse processo se deu através de um corte transversal, para a identificação de como ocorre o processo de elaboração de estratégia da empresa.
O estudo se caracteriza como estudo de caso das empresas fornecedoras de transporte para uma indústria de produtos de higiene e limpeza. Os nomes não serão citados para preservar a imagem das empresas estudadas. Na metodologia da pesquisa foi utilizada a análise qualitativa com caráter descritivo. Caracterizada por estudo multicaso, pois estudou mais de um caso.
As entrevistas para levantamento dos dados foram feitas através de perguntas semi-estruturadas. O questionário (Anexo I) apresenta um total de 27 questões. As respostas foram do tipo: sim (S) e não (N). As mesmas foram enviadas e respondidos via e-mail por quatro fornecedores de serviços de transporte para uma indústria de produtos de higiene e limpeza, situada na região de Curitiba. No total de quatro dirigentes, assim distribuídos: Organização A, Organização B, Organização C, Organização D.
As perguntas visam obter informações sobre o posicionamento da empresa no mercado, referente a preços, prazos, descontos entre outros. Dessa forma através da resposta dos dirigentes dessas empresas visualizamos o processo de formulação de estratégias.
A pesquisa aplicada aos fornecedores, ocorreu no período de 20 a 22 de outubro de 2009. A amostra foi delimitada como sendo aleatória por acessibilidade. Assim foi entrevistado o total de 4 fornecedores.
Os dados coletados foram tabulados pelo software Excel, e os resultados foram apresentados através de tabelas para melhor visualização dos resultados obtidos. Sendo que os dados foram analisados por meio de estatística descritiva.

4.1. CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS

A pesquisa foi feita com base nas empresas fornecedoras de serviços de transporte para uma indústria de produtos de higiene e limpeza que atua há 25 anos no setor com fábricas no Paraná, Santa Catarina e Maceió. Esta indústria possui hoje em torno de 1000 funcionários e fatura em torno de R$ 50.000.000,00 por mês.
Existem vários fornecedores de serviços de transportes pois há entregas para clientes em todo o Brasil. As quatro empresas entrevistadas são as que mais efetuam os serviços por estarem mais próximas da indústria em questão. Todas elas se encontram na cidade de Curitiba, sede da matriz da indústria de produtos de higiene e limpeza. As empresas de transporte entrevistadas prestam serviços quase que exclusivamente para esta indústria. Apenas uma não é exclusiva.
Segundo o faturamento uma das empresas pode ser considerada de médio porte, as outras três se enquadram em empresas de pequeno porte. Com relação aos funcionários as empresas possuem poucos efetivos, pois a maioria dos motoristas prestam serviços de frete apenas e não tem ligação trabalhista com as empresas entrevistadas.

5. ANÁLISE DE DADOS

A análise de dados sobre os fornecedores da indústria de produtos de higiene e limpeza demonstra os principais detalhes estratégicos praticados conforme demonstração dos resultados apresentados (Anexo II). Existe uma relação de competitividade entre esses fornecedores, pois oferecem o mesmo serviço para a indústria em questão.
Todas as empresas não possuem informações estratégicas dos concorrentes e levam em consideração os seus preços para ofertar os serviços. Esse trabalho evidenciou que as fornecedoras de transporte não possuem conhecimento aprimorado para criar estratégias para competir com os concorrentes. O preço praticado pelo concorrente é o principal fator analisado.
As quatro empresas oferecerem vantagens ao cliente com relação às outras empresas. Mas não analisam se o cliente oferece alguma vantagem para os concorrentes. Também acreditam que os concorrentes não analisam as estratégias na hora de oferecer seus serviços. Sendo assim não utilizam estratégias de venda.
Com relação aos descontos para o cliente as empresas possuem critérios diferentes para dar descontos e estes podem ultrapassar 10%. Mas que estas condições diferenciadas não são mantidas em segredo perante aos outros fornecedores.
Metade das empresas respondeu ter vendido acima da média anual no mês anterior. Duas empresas colocaram que consideram o posicionamento dos concorrentes para criação de suas estratégias, estas mesmas empresas também consideram os prazos de entrega dos concorrentes com relação aos seus.
As quatro empresas responderam que com o planejamento estratégico elas atingem a vantagem competitiva que buscam, mas que ao mesmo tempo elas não estão preparadas para um mercado dinâmico e que muda constantemente.
Ao enfrentar as cinco forças competitivas, existem três abordagens estratégicas genéricas potencialmente bem-sucedidas, de maneira a superar as demais empresas em uma indústria. A estratégia indica como é que a empresa poderá fazer para atingir seus objetivos.
Porter (1986) identificou três tipos de estratégia, que são bons pontos de partida para o pensamento estratégico. São eles, liderança de custos, onde a unidade de negócios trabalha para alcançar o mínimo de custo de produção e distribuição; diferenciação, a unidade de negócios concentra-se em ter desempenho superior em determinada área; e enfoque, a unidade concentra-se num ou mais segmentos de mercados restritos e tenta conhecer melhor possível o seu alvo.
É importante salientar que trabalhos mais recentes, como por exemplo, Wrigt (2000), tem trazido evidências empíricas que confirmam a existência de quatro tipos de estratégias genéricas nos mais diversos setores industriais.
Pelo presente trabalho, estudamos uma indústria e nos orientamos por Porter (1986), para a análise dos resultados da presente tabela que se encontra a seguir.

Organização Base para Formular as Estratégias Estratégia Genérica
A Finanças Enfoque
B Finanças Liderança de Custos
C Mercado Enfoque
D Mercado Liderança de Custos
Tabela 1 – Base para formular estratégia versus estratégias genéricas

Fazendo um comparativo entre a base que as empresas utilizam para criar suas estratégias e a teorias das estratégias genéricas Porter (1986), podemos concluir o seguinte: metade as empresas se baseiam nas finanças para criar suas estratégias e a outra metade no mercado.
As empresas B e D se enquadram na estratégia genérica de liderança de custos, pois, segundo Porter (1986) “enfatizam a produção padronizada pelo menor custo possível por unidade”. Tem a capacidade de comercializar um serviço comparável com os dos concorrentes com mais eficiência e menor.
E as empresas A e C se enquadram na estratégia de enfoque, pois, também segundo Porter (1986) foco significa atender os desejos de um grupo em particular. Optaram por estabelecer um foco onde podem conquistar melhor diferenciação ou menos custo em segmentos de mercado.
Constatou-se que essas fornecedoras devem conhecer melhor suas limitações, calculando o lucro que pode se obter em função da quantidade de serviços prestados. Verificando a cada situação quanto poderá oferecer de desconto frente à concorrência.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi fazer uma relação entre as teorias do processo de elaboração de estratégias e as escolhas das estratégias genéricas desenvolvidas por Porter (1986), em quatro empresas fornecedoras de serviços de transporte para uma indústria de produtos de higiene e limpeza da cidade de Curitiba.
Dentro do objetivo do estudo, as teorias são aplicadas pelas quatro empresas pesquisadas, mesmo sendo de modo um tanto informal, nos conceitos de fato.
Devido ao estreito relacionamento com a indústria de produtos de higiene e limpeza, algumas das transportadoras pesquisadas fornecem serviços unicamente para esta empresa, proporcionam a definição da estratégia básica da empresa, voltada para um nicho de mercado, garantindo preços e qualidade de serviços.
As práticas de desenvolvimento de estratégias devem considerar e monitorar o relacionamento com a indústria de produtos de higiene e limpeza visando definir quais são as relações da empresa com esta. Deve, também, identificar um indicador de desempenho que reflitam a relação com a mesma e analisar o resultado da influência da relação.
Os conceitos desenvolvidos teoricamente são aplicáveis nas empresas estudadas, sugerindo a hipótese que o processo de elaboração da estratégia e a definição da estratégia básica da empresa e do monitoramento constante adotados pela empresa favorecem os resultados organizacionais obtidos.
Em função de o estudo ser realizado com um corte transversal, apresenta algumas limitações o que sugere uma continuidade de pesquisa utilizando-se a análise longitudinal, para confirmar fatos observados dentro de outras teorias de estratégia, procurando evidenciar as mudanças estratégicas ocorridas durante a vida das organizações.
Seria interessante, para trabalhos futuros, analisar a relação entre faturamento e implementação da estratégia. Se estas estratégias aplicadas fazem a diferença nas vendas. Outra sugestão seria relacionar as estratégias e voltar as empresas para o mercado dinâmico que elas dizem não estar preparadas. Verificar, também, a relação entre as estratégias genéricas e a base que as empresas utilizam para formular estas.
7. REFERÊNCIAS


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Recebido em 30 de maio de 2007 e aprovado em 24 de julho de 2007.

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domingo, 18 de outubro de 2009

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".
Paulo Freire

sábado, 17 de outubro de 2009

*Aprendizagem Colaborativa*

Na Aprendizagem Colaborativa, os alunos constroem coletivamente o conhecimento por meio de trocas de informações. A ênfase esta na interação entre os participantes dessa forma a partilha e a colaboração são elementos relevantes. É de extrema importância , quando os alunos trazem consigo uma diversificada gama de conhecimento e experiências previamente adquirida ou construída. A Aprendizagem Colaborativa é significativa em vários aspectos e quando utiliza a rede para trocar experiências, compartilhar sucessos e receber sugestões até mesmo tem valor diferenciado para aqueles que participam do processo.

A seguir uma definição bastante ampla do que será a aprendizagem colaborativa :

“Uma situação em que duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo em conjunto , de forma a abranger as várias abordagens possíveis.” Dillenbourg

“O aluno é elemento ativo na construção de seu conhecimento, através do contato com o conteúdo e da interação feita no grupo; o conteúdo favorece a reflexão do aluno, e o professor é o responsável pela orientação da construção de significados e sentidos em determinada direção.” Vygotsky